Alrosa recusa baixar nível de produção

Apesar das sanções e restrições bancárias aplicadas devido à guerra, a empresa russa recusa-se a diminuir os valores de produção que tinham programados para 2022.

A Alrosa comunicou esta semana que não iria reduzir a produção prevista de trinta e cinco milhões de quilates de diamante para o ano de 2022, com o seu presidente, Sergei Ivanov a afirmar que “estão no caminho certo para cumprir os objetivos previstos para este ano”.

De acordo com a agência de notícias russa, Interfax, o presidente da empresa, afirmou que “apesar de certas dificuldades, temos vindo a trabalhar exatamente de acordo com o que foi planeado no primeiro semestre do ano” e mesmo com as recentes adversidades que têm enfrentado, mostrou-se confiante porque “o interesse nos nossos produtos é alto e estão a surgir novas empresas interessadas em explorar o espaço deixado [após a saída de alguns clientes]”.

Apesar da Alrosa não tecer quaisquer comentários sobre o assunto, Sergei Ivanov reforçou que “estamos a tentar maximizar a produção com base nas condições atuais do mercado e a produtividade não será reduzida em nenhum setor”.

Um dos comprovativos de que a empresa não pretende reduzir a sua produção, nem o seu fornecimento é que a mina Aikhal e a Zarnitsa “pipe”, que tinham fechado durante a pandemia, já se encontram a funcionar na sua total capacidade.

Outro dos objetivos da empresa russa é reabrir a mina Mir, que produzia perto de 4 milhões de quilates por ano e fechou em 2017 depois de uma inundação que ceifou 8 vidas. Ivanov revelou que os estudos efetuados para a reabertura da mina têm sido positivos e que é uma possibilidade num futuro próximo.