Imagem: Philip Mostert/Petra Diamonds
Durante o trimestre foi contabilizada uma produção na ordem dos 653 700 quilates de diamantes, o que representa um aumento de 3% tendo em conta a do trimestre anterior, de 636 529 quilates.
A produção melhorou 14% na mina Finsch, considerando a introdução de novo equipamento, e a da mina Cullinan registou um aumento de 7%, devido ao processamento de maiores quantidades de material do armazenamento de rejeitos e de minérios primários.
As duas minas, ambas localizadas na África do Sul, conseguiram compensar a suspensão temporária da Williamson e a decisão de pôr a Koffiefontein em cuidado e manutenção, informou a Petra.
Todavia, a receita do terceiro trimestre foi menor do que aquela obtida no segundo. Passou de 107,8 milhões de dólares norte-americanos para 67,8 milhões de dólares, uma vez que houve somente um leilão privado durante o período, quando no segundo houve dois leilões.
A Petra acrescentou ainda que no terceiro leilão do ano fiscal o preço médio por quilate foi de 138 dólares, enquanto no quarto leilão o valor aumentou para 143 dólares.
Outro aspeto que marcou a empresa, relativamente à área financeira, é o aumento da dívida bruta, que subiu para 248,5 milhões de dólares – a 31 de Dezembro do ano passado a dívida era no valor de 241,7 milhões de dólares.
O mesmo ocorreu com a dívida líquida, que subiu para 124,7 milhões de dólares, devido ao único leilão realizado durante o trimestre e aos investimentos para a expansão das minas Cullinan e Finsch.
Com o programa de expansão das minas e consequente aumento da produção de diamantes, a Petra prevê um futuro mais auspicioso para as suas operações.
“Esperamos cumprir a nossa meta de produção de 2,75 a 2,85 milhões de quilates para o ano fiscal de 2023. Com a Williamson destinada a retomar a produção no primeiro trimestre do ano fiscal de 2024, estamos bem posicionados para aumentar a produção de um milhão de quilates, verificada neste momento, para 3,6 a 3,9 milhões de quilates no ano fiscal de 2025”, frisou Richard Duffy, CEO da Petra.
As minas Finsch, Cullinan, e Williamson estão a ser alvo de projetos para aumentar a sua produção até 2025, e foi agora iniciado o trabalho na extensão C-Cut na mina Cullinan, que acrescentará 2,3 milhões de quilates à produção do mesmo ano.
Duffy explicou ainda: “As principais ações de mitigação iniciadas nos últimos seis meses foram bem sucedidas e ocorreram num cenário de preços de diamantes recentemente melhorados, que atribuímos em grande parte a um período pós Covid-19, de recuperação da procura da China.”
“Continuamos a esperar um mercado de diamantes favorável a médio e a longo prazo, como resultado do défice estrutural da oferta, embora se observe uma possível volatilidade a curto prazo devido à recente incerteza geopolítica e macroeconómica”, concluiu.
Fontes: Petra Diamonds, Rough & Polished
O Diamonds of Essuatíni, um consórcio liderado pela Botswana Diamonds, recebeu uma licença de prospeção…
A Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM), a Endiama e a Sodiam assinaram hoje um…
A Star Diamond Corporation anunciou que celebrou um acordo vinculativo com a Rio Tinto Exploration…
A Tiffany & Co abriu uma loja virtual para os consumidores na China, com uma…
A Alrosa e a Endiama estão a caminhar "para um divórcio complicado" por causa de…
O Presidente da República, João Lourenço, anunciou por despacho presidencial que este Observatório, a ser…
This website uses cookies.