O presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, José Manuel Ganga Júnior, divulgou a informação no mais recente encontro de trabalho que teve, em Luanda, com o Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).
A empresa nacional de diamantes contou no ano passado com uma produção de aproximadamente nove milhões de quilates, enquanto para este ano foi estabelecida como meta de produção o valor de doze milhões de quilates de brutos.
Em 2017 registou um prejuízo de 3,5 milhões de dólares americanos. No entanto, a empresa tem dado provas de que tem vindo a ter uma boa recuperação, pois em 2021 contabilizou uma receita na ordem dos 80 milhões de dólares.
A produção, e consequentes vendas de diamantes, também têm demonstrado progressos, começando com um lucro anual próximo dos mil milhões de dólares e em 2022 foi possível alcançar um valor de quase dois mil milhões de dólares.
O PCA da diamantífera estatal forneceu ainda uma atualização sobre o processo de implementação da Bolsa de Diamantes no país.
O processo de abertura está em curso, e a ENDIAMA está a trabalhar em conjunto com o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, com a Sodiam, e outras entidades para que a bolsa comece a funcionar de forma provisória no segundo trimestre deste ano.
“Por ser uma instituição nova, de raiz, não existe em todos os países produtores, apenas na África do Sul. Ainda assim decidimos constituir a bolsa em Angola e estamos convencidos de que será um processo de melhoria contínua no funcionamento, resultante da comercialização dos diamantes”, declarou Ganga Júnior.
O presidente informou ainda que “o IGAPE teve contacto direto com a gestão da sociedade no sentido de se inteirar das questões de funcionamento da ENDIAMA, em que se explicou o desempenho da empresa no período de 2017 a 2018, bem como a fixação dos objetivos que norteiam os próximos exercícios económicos”.
Fonte: Jornal de Angola