A produção de diamantes brutos da empresa aumentou 7%, para 34,6 milhões de quilates, quando em 2021 registou uma produção na ordem dos 32,3 milhões de quilates.
A Anglo American salientou que o valor obtido no ano passado “reflete o forte desempenho operacional”, e os elevados níveis de produção planeados levaram a que houvesse uma grande procura por diamantes brutos, especialmente no primeiro semestre do ano.
As vendas de brutos subiram 22%, o que representou receitas no valor de 6 mil milhões de dólares americanos.
Também se verificou um aumento do preço médio de diamantes brutos. Passou para 197 dólares americanos, ou seja, registou-se um aumento de 35%.
Dos quatro países onde possui minas e projetos diamantíferos − Botsuana, Namíbia, África do Sul e Canadá – aquele que apresentou um maior volume de produção foi o Botsuana, com cerca de 24,1 milhões de quilates, e de seguida a África do Sul, com 5,5 milhões de quilates.
No entanto, tendo em conta o preço por quilate, o país cujos diamantes tiveram o maior preço foi a Namíbia, com 599 dólares por quilate, e depois o Botsuana, com 193 dólares por quilate.
A meta de produção esperada para este ano situa-se entre os 30 e 33 milhões de quilates.
O relatório da empresa-mãe acrescentou ainda algumas considerações sobre uma das suas marcas e a sua plataforma de blockchain.
“Apesar da incerteza económica, a De Beers Jewellers continuou a focar-se no desenvolvimento do seu impacte na China, com a procura por jóias com diamantes de marca a permanecer forte após o fim das restrições relativas à Covid-19”, frisou a Anglo American.
A De Beers continua também a apostar na sua plataforma de blockchain, que garante a origem dos seus diamantes, a Tracr.
“Essa tecnologia fornece o registo imutável da origem de um diamante, que é uma prioridade-chave para os consumidores, fortalecendo a confiança que depositam nos diamantes naturais”, concluiu a empresa.
Fontes: Anglo American, Rapaport