Rio Tinto investe 40 milhões de dólares na Diavik

A empresa anglo-australiana aprovou um investimento no valor de 40 milhões de dólares norte-americanos para a exploração subterrânea da sua mina Diavik, no Canadá, com o objetivo de estender a sua vida útil.

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O novo projeto da Rio Tinto pretende estender a vida útil da mina até 2026, através da exploração subterrânea do tubo de kimberlito A21. Essa exploração poderá adicionar mais de dois milhões de quilates à produção bruta, de acordo com a empresa.

“A decisão da Rio Tinto, de apoiar o desenvolvimento subterrâneo do tubo A21, foi precedida de fundamentos convincentes da indústria, a nossa capacidade comprovada de desenvolver minas de diamantes com segurança em condições extremas e um histórico de competir com sucesso na indústria global de diamantes”, declarou Sinead Kaufman, CEO da Rio Tinto Minerals.

A Diavik é o único depósito de diamantes que a Rio Tinto possui neste momento. A mina que explorava na Austrália, a Argyle, encerrou em Novembro de 2020, e a empresa suspendeu o seu projeto Star-Orion South, no Canadá.

Suspendeu também a sua participação na joint venture com a Star Diamond, no projeto Fort à la Corne.

O investimento de 40 milhões de dólares será usado na primeira fase de desenvolvimento, em que se espera que sejam produzidos 1,4 milhões de quilates adicionais.

Na segunda fase está prevista uma produção de 800 000 quilates de diamantes brutos. A empresa espera que essa fase seja aprovada no primeiro semestre do próximo ano.

Ao todo, a Diavik irá contar com uma produção dos kimberlitos A21, A154N e A154S, continuando assim a produzir até o primeiro trimestre de 2026.

Terá pelo menos mais um ano de produção, uma vez que estava previsto que o tempo de vida útil da mina chegaria ao fim em 2025.

Fontes: Rapaport, Rough & Polished

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