Parceria pela diversidade entre LVMH e Tiffany

As duas empresas juntaram-se numa nova iniciativa para promover a inclusão de uma comunidade mais diversa de profissionais do mundo das jóias, nos Estados Unidos.

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Com a diversidade, inclusão e diferentes contributos que as comunidades menos representadas podem trazer à indústria, o Métiers d’Excellence Institute, da LVMH, anunciou em Julho do ano passado que abriria a sua primeira sucursal nos Estados Unidos em parceria com a Tiffany & Co.

A Tiffany será a primeira empresa americana a participar do programa, que já marca presença em mais seis países (França, Espanha, Suíça, Itália, Japão e Alemanha).

“O objetivo é treinar a próxima geração de artesãos de jóias, capacitando os aprendizes através da formação em artesanato, design e excelência no comércio a retalho”, de acordo com o noticiado no Rapaport.

Também em Julho do ano passado, a Tiffany divulgou a sua plataforma de impacte social, Tiffany Atrium, que tem “três pilares principais: criatividade, educação e comunidade”, declarou Mary Bellai, diretora de recursos humanos e vice-presidente sénior global da empresa.

A colaboração com a LVMH insere-se no pilar ‘educação’.

“A Tiffany Atrium visa aumentar as oportunidades para uma ampla gama de comunidades e indivíduos com diferentes conjuntos de habilidades, desde joalheiros experientes até indivíduos sem experiência formal em joalharia”, salientou Mary Bellai.

Relativamente à participação no programa, os únicos critérios necessários são: ter o ensino médio completo e os candidatos devem estar abertos ao ensino.

Além disso, não é um requisito ter qualquer qualificação prévia e não existem taxas de participação.

O setor da joalharia “ainda é amplamente dominado por homens”, frisou Bellai. Assim sendo, o processo de inscrição da LVMH tem como objetivo o recrutamento de profissionais, especialmente de mulheres, provenientes de comunidades historicamente sub-representadas.

A LVMH e a Tiffany trabalharam ainda com o Departamento do Trabalho de Nova Iorque para registar o programa, que terá um extenso processo de revisão e seleção. A Tiffany irá apoiar um treino de dois anos em design e fabrico de jóias.

A ideia de criar um comércio de jóias mais inclusivo “não é novidade para a marca”, disse a diretora de recursos humanos e vice-presidente sénior global da Tiffany.

“Sempre fomos guiados pela crença de que uma empresa de sucesso tem uma responsabilidade para com a comunidade como um todo”, concluiu Bellai.

Fontes: Rapaport, LVMH

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