O Jornal de Angola avançou que o projeto Yetwene, no município do Lucapa, na província angolana da Lunda Norte, contará com níveis de produção, numa primeira fase, na ordem dos três mil quilates por mês, após a sua exploração ser iniciada ainda este ano.
De acordo com Pedro Domingos, o projeto está em restauração e tem um novo operador e investidor, em parceria com a ENDIAMA, após uma longa paralisação desde 2009, época em que foi verificada “a última produção pelo anterior dono da iniciativa”.
Em 2019, o projeto Yetwene recebeu uma licença para o início da atividade de prospecção, numa concessão de 508 quilómetros quadrados.
Neste momento, o objetivo é “confirmar as reservas de diamante existentes, investir na sua expansão e aumentar o tempo de vida útil da mina”, frisou o diretor de operações.
Há cerca de cinco anos, a ENDIAMA divulgou num relatório que o projeto tem um tempo de vida útil estimado entre dez e vinte anos e que o preço médio do diamante, por quilate, seria de 250 dólares americanos.
No entanto, numa notícia mais recente do Jornal de Angola indica que os representantes do Yetwene chegaram à conclusão de que o preço médio pode chegar aos 350 dólares americanos por quilate.
Pedro Domingos acrescentou que os futuros desafios do empreendimento consistem essencialmente “no crescimento da empresa, na elevação da produção de três, para sete, para quinze, dezoito e até vinte mil quilates de diamantes por mês”.
Os resultados dos trabalhos de prospecção desenvolvidos até o momento são bons indicadores para o início da fase de exploração, segundo o mesmo representante.
Foi feito também um importante investimento no projeto com a aquisição de equipamento de geologia e de exploração para a próxima fase.
Fontes: Jornal de Angola, ENDIAMA