A empresa especializada em diamantes coloridos é formada por Alexander Appels, o seu fundador, e Jan De Henau, ambos com vários anos de experiência na indústria diamantífera.
Os dois acreditam que a atribuição de cores aos diamantes “ainda é parcialmente subjetiva”, numa entrevista dada à plataforma de conteúdos online belga Bloovi.
Referiram que algumas propriedades das cores, como as diferentes intensidades, passam despercebidas durante a classificação e podem não se traduzir no verdadeiro preço do diamante, obrigando o cliente a pedir várias reclassificações das pedras.
Os empreendedores defendem o uso de um dispositivo que forneça medições objetivas. Alexander Appels frisou: “Queremos um computador a julgar em vez de uma pessoa, com base num banco de dados e nas entradas [input] necessárias.”
“Quanto mais entradas se coloca nele, mais inteligente se torna o dispositivo. Por outras palavras, é um dispositivo que usa inteligência artificial”, afirmou o fundador da Chroma Diamonds.
Seria um processo gradual e mais rigoroso, pois após um determinado tempo a máquina aprenderia o suficiente para ser capaz de classificar as cores de certas pedras com mais precisão.
Apesar de a ideia já existir há algum tempo, recebeu agora um apoio da cidade de Antuérpia.
A primeira fase, a que estão atualmente, está focada nas negociações com o investidor, depois será a do desenvolvimento, que de acordo com Jan De Henau, “é bastante caro”.
Alexander Appels e Jan De Henau vão tentar saber se podem obter subsídios para financiar o aparelho, o que pode levar algum tempo.
Além disso, como “várias peças vêm da China, há também algum atraso”, declarou De Henau.
Antes de poder ser usado no mercado a nível mais abrangente, está prevista uma fase de teste com a duração de um ano.
Fonte: Bloovi
