A ENDIAMA noticiou que a Sociedade Mineira de Kaixepa (SMK), localizada na província de Lunda-Norte, em Angola, alocou 28 milhões de dólares americanos para a aquisição de equipamentos de remoção de terra.
Disponibilizou também 16 milhões de dólares para a compra de material de perfuração de kimberlito e instalação de novas lavarias de pré-tratamento de diamantes.
De acordo com o diretor-geral da SMK, o projeto Kaixepa “é resultado da descontinuação do antigo projeto Camutué”, do qual a ENDIAMA detinha 25% e possui agora 35%.
A Sociedade Mineira de Kaixepa foi formada pela ENDIAMA, pela Maoma, da Omatapalo, e por outras entidades, entre Abril e Maio do ano passado.
O acordo foi assinado em Setembro e as suas operações mineiras tiveram início a partir de Novembro de 2021.
Cormack explicou que “nos últimos dois anos foi verificada a viabilidade do projeto, tendo em conta o esgotamento dos recursos e a procura de recursos adicionais para aumentar a vida do projeto”.
No entanto, houve vários desafios trazidos pelo antigo conselho de gerência, cuja exploração inadequada deixou a mina à beira da falência, especialmente devido aos níveis de produção e de rentabilidade muito baixos.
Gordon Cormack referiu que a SMK entrou com a “intenção de investir em equipamentos, pessoal e num programa de desenvolvimento de recursos geológicos”.
A sociedade tem conseguido atingir alguns dos objetivos iniciais como o aumento dos seus níveis de produção e espera implementar em breve um sistema tecnológico inovador.
Fontes: Imprensa Endiama, O País
