A empresa australiana espera produzir entre 3 e 3,8 milhões de quilates de diamantes na mina canadiana, em 2023, informação que revelou num seminário para investidores na quarta-feira, quando este ano espera ter uma produção num intervalo de 4,5 a 5 milhões de quilates.
A Diavik é 100% detida e explorada pela Rio Tinto e é atualmente a sua única mina de diamantes em atividade.
A mina Argyle, que também era da empresa, conhecida pelos seus raros diamantes rosa, foi encerrada em 2020 e a parceria de exploração que tem com a Star Diamond está suspensa enquanto considera a saída do projeto Star-Orion South.
Um porta-voz da Rio Tinto referiu ao Rapaport que “a queda é resultado do esgotamento da oferta bruta de algumas das principais áreas de mineração da Diavik”.
No relatório anual de 2021 da empresa, já se dava conta de que o tempo de vida da mina entrará em contagem decrescente a partir de 2023, encerrando-se em 2025.
“Concluímos a exploração no duto A21, que foi o duto mais recente aberto em 2018. Estamos a terminar a exploração de superfície e uma das partes subterrâneas da mina está pronta”, explicou ainda o porta-voz.
A Rio Tinto tenta aproveitar ao máximo aquilo que a sua mina ainda tem para oferecer, pois, de acordo com o seu representante, “existem quatro áreas que estão a explorar no momento e no próximo ano serão duas”.