O grupo zimbabuense busca expandir-se em África e Tawanda Andrew Chiurayi, secretário da empresa, afirmou que “o grupo tem vindo a tentar ampliar a sua presença na indústria de mineração em África e esta aquisição foi parte da estratégia”, acrescentando que “também queremos diversificar os nossos ativos e geografias”.
Chiurayi recusou-se a divulgar o valor que a RioZim pagou pela mina. Contudo, pessoas familiarizadas com o assunto, disseram que a aquisição custou 58 milhões de dólares, segundo o Mining Weekly.
A RioZim também planeia mais investimentos em metais básicos e preciosos no Zimbábue, depois de gastar mais de 150 milhões na sua mina de ouro e uma nova fábrica na mina de diamantes Murowa, disse Chiurayi, afirmando também que a produção em Murowa triplicou em Setembro, após o investimento feito.
A RioZim, que também tem interesses em carvão e refinarias de níquel, disse que as regras que obrigam os mineradores no Zimbábue a trocar 40% da sua renda em moeda local estão a atrapalhar as operações.
“A escassez de divisas e a escassez de energia estão a prejudicar seriamente o progresso, mas a nossa crença no longo prazo é inabalável”, disse Chiurayi.