Após as restrições impostas à Rússia em consequência do conflito com a Ucrânia, a indústria de diamantes de Surat encara o Botsuana como o mais importante destino das suas unidades de transformação de diamantes. Aquele país africano assegura trinta por cento da extracção mundial de diamantes brutos, com tamanhos que superam os habituais nas outras zonas de exploração no mundo.
O governo do Botsuana está a aproveitar a oportunidade para atrair as indústrias indianas, com incentivos e fornecendo a quantidade de diamantes necessários para manter o ritmo da produção das empresas. Em troca, espera que os centros de polimento e lapidação contribuam para a formação da mão de obra local.
De acordo com Savji Dholakia, fundador e presidente da Hari Khrisna Exports, agora a operar em Gaborone, embora as cerca de vinte unidades já em funcionamento tenham capacidade para absorver entre cinquenta a cem trabalhadores da indústria, a companhia tem funcionários suficientes para garantir toda a produção em Surat e no Botsuana.