O instituto norte-americano de gemologia quer abolir o papel até 2025, e está a criar uma nova experiência para o utilizador através de um ambiente integrado entre GIA App, GIA Match iDTM, e os relatórios – que a GIA quer ter em formato digital durante os próximos três anos. O motivo apontado pela entidade, além da melhoria dos serviços, é a redução da pegada ecológica.
O Gemological Institute of America (GIA) anunciou, na última semana (08), que vai converter todos os relatórios que tem para formato digital, numa ação que visa aumentar a confiança e proximidade com os clientes. será também lançado um novo método de análise do número de série presente em cada diamante. O propósito é dar uma plataforma, a retalhistas e consumidores de todo o mundo, na qual podem ver, guardar e partilhar informações sobre as suas pedras preciosas.
Através da criação de uma nova app, e o surgimento da sua mais recente tecnologia que denominaram de GIA Match iD, o consumidor será capaz de, com uma simples foto da inscrição presente no diamante, obter imediatamente o relatório GIA sobre a pedra que tem na sua posse.
O primeiro documento que vai existir em formato digital é o GIA Diamond Dossier, que inclui os 4cs do diamante – identificadores universais da qualidade da pedra -, permitindo que qualquer pessoa com acesso à internet possa obter mais informação sobre como avaliar e analisar o seu valor.
Susan Jaqcues, presidente e diretora executiva da GIA, revelou-se entusiasmada com este novo plano e frisou que transferindo os relatórios do formato físico para o digital “permite oferecer aos consumidores uma experiência verdadeiramente moderna e envolvente, ao mesmo tempo que ajuda a indústria a progredir rumo a um futuro mais sustentável”.
Com esta mudança, o GIA para além de se modernizar e adaptar aos tempos digitais, também irá ter impacto ambiental uma vez que vão poupar vinte toneladas de papel, dezoito toneladas de plástico por ano e também reduzir as emissões de carbono associadas ao transporte.
