As importações e as exportações de diamantes no país diminuíram novamente no mês passado, de acordo com os mais recentes dados divulgados pelo Conselho de Promoção de Exportações de Gemas e Jóias da Índia (GJEPC).
A exportação de diamantes polidos diminuiu 17,52 por cento, para 1723,17 milhões de dólares norte-americanos, quando no período homólogo do ano passado era no valor de 2089,17 milhões de dólares.
A importação de diamantes polidos da Índia em Maio deste ano caiu 28,86 por cento, para 86,11 milhões de dólares, em relação a Maio do ano passado quando foi registado um valor de 121,04 milhões de dólares.
Considerando o período compreendido entre Abril e Maio deste ano, as importações de diamantes brutos também diminuíram. Passaram de 2743,69 milhões de dólares a 2611,50 milhões de dólares, o que representa uma queda de 4,82 por cento.
Todavia, em termos de volume, a importação bruta de diamantes brutos, considerando o mesmo período, foi de 19 646 000 quilates quando no período homólogo do ano passado foi de 16 379 000 quilates, o que se traduz num aumento de 19,94 por cento.
A Índia é um dos principais compradores de diamantes brutos, sobretudo de diamantes brutos mais pequenos da Rússia, e é o maior centro de fabrico de diamantes do mundo, uma vez que fornece cerca de 90 por cento de todas as pedras lapidadas e polidas do mundo.
Apesar das sanções impostas à Rússia pelos países do Ocidente, a Índia pode exportar livremente polidos de diamantes brutos russos para os Estados Unidos e para os outros países do G7 se passarem por um processo significativo de lapidação e polimento.
As sanções estão a ter um forte impacte negativo no país, especialmente em Surat, que acolhe um milhão de trabalhadores da indústria, mas não impedem as importações de diamantes russos pela Índia.
As importações de produtos provenientes da Rússia alcançaram o valor de 855,83 milhões de dólares norte-americanos entre 2022 e 2023, enquanto em 2021 e 2022, ano em que começou a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, totalizaram 818 milhões de dólares.
Fontes: Interfax, GJEPC, Times of India