Quebra de oferta no mercado de diamantes mais pequenos, com as sanções à Alrosa, e de procura na alta joalharia, com a política de tolerância zero chinesa face a nova vaga de infeções pela COVID-19, a serem os fatores com maior responsabilidade sobre o aumento.
O preço dos diamantes deve aumentar em cerca de 15% face à escassez de matéria-prima a que conduziram as sanções à Rússia, prevê o Bank of America. A pandemia afetou a China com nova vaga nas últimas semanas, e as fortes medidas de confinamento decretadas pelo estado do país conduziram a uma queda na procura de bens de luxo.
Segundo a instituição bancária, as reservas de diamantes está nos níveis mais baixos desde a crise financeira de 2008, e os Estados Unidos são agora responsáveis por cerca de metade da procura mundial.
O responsável do banco para Europa, Médio Oriente e África, Jason Fairclough, espera que a oferta global atinja o pico de “114 milhões de quilates em 2023”. Em 2019, a oferta global situava-se nos 142 milhões de quilates.
O mais recente surto de COVID-19 na China levou ao isolamento do país, em política de tolerância zero sobre a pandemia, e fez cair a procura por alta-joalharia e outros bens de luxo. Já as sanções à Rússia têm vindo a provocar a escassez de matéria-prima em diversos setores.