As ‘estrelas’ do leilão Magnificent Jewels da Sotheby’s

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No dia 8 de Junho, a Sotheby’s em Nova Iorque vai receber algumas das pedras preciosas e jóias mais raras e exclusivas. Terá várias coleções particulares importantes, mas o destaque do leilão será aquele que é considerado o diamante rosa mais vívido do mundo.

O grande protagonista do leilão Magnificent Jewels de Junho é o Eternal Pink, um diamante rosa-púrpura Fancy Vivid de 10,57 quilates, reconhecido como o diamante rosa mais vívido a chegar ao mercado, estimado em mais de 35 milhões de dólares norte-americanos.

O Eternal Pink
Imagem: Sotheby’s

O bruto de 23,78 quilates que originou o Eternal Pink foi extraído da mina Damtshaa, no Botsuana, pela De Beers e “foi meticulosamente moldado num corte almofadado requintado – durante um período de seis meses – pela equipa de artesãos da Diacore”, de acordo com a Sotheby’s.

A Dubai Diamond Exchange (DDE) fez recentemente uma parceria com a Sotheby’s para apresentar o Eternal Pink, assim como o maior rubi do mundo, que também será um dos destaques da venda da casa de leilões.

O Eternal Pink e o Estrela de FURA na DDE
Imagem: DMCC

O rubi, chamado Estrela de FURA, possui 55,22 quilates e é o maior e mais valioso rubi alguma vez apresentado em leilão. Estima-se que seja vendido por mais de 30 milhões de dólares.

A DDE, do Dubai Multi Commodities Centre, também acolheu a revelação da pedra bruta de 101 quilates em Setembro do ano passado.

Além das duas pedras preciosas extraordinárias, uma seleção de jóias que pertenceram a membros da família Mellon será leiloada pela Sotheby’s.

A família americana rica e influente de Pittsburgh, na Pensilvânia, é conhecida por ter membros importantes nas áreas jurídica, bancária e política.

Os Mellon fundaram a National Gallery of Art, em Washington DC, e são patronos da Universidade de Pittsburgh, da Universidade Carnegie Mellon e da Universidade Yale, a terceira instituição de ensino superior mais antiga dos Estados Unidos.

O principal artigo é um colar de diamantes redondos, com lapidação baguete e quadrada, e safiras da Cartier, dos anos 50, estimado em 3,5 milhões de dólares. A jóia pertencia a Constance Prosser Mellon, filha do banqueiro Seward Prosser e esposa de Richard King Mellon.

Colar de diamantes e safiras, da Cartier
Imagem: Sotheby’s

A segunda peça da mesma coleção é um anel da Cartier que contém no centro uma safira birmanesa de 33,51 quilates com lapidação esmeralda, complementada por diamantes baguete nas laterais.

Anel de safira e diamantes, da Cartier
Imagem: Sotheby’s

Tem um preço mínimo de pré-venda estimado de 1,5 milhões de dólares e um preço máximo de 2,5 milhões de dólares.

Fontes: Sotheby’s, DMCC, Wikipédia

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