Balenciaga: escândalos comprometem resultados da Kering

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As marcas de moda de joalharia e relojoaria do grupo francês Kering registaram vendas sólidas no primeiro trimestre de 2023, apesar de o mercado americano ter estado com algumas dificuldades.

O grupo é detentor das marcas: Gucci, Yves Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Alexander McQueen, Brioni, Boucheron, Pomellato, Qeelin e DoDo.

As receitas do grupo relativas a jóias e relógios caíram 9% em relação ao ano anterior, para 890 milhões de euros (cerca de 954,9 milhões de dólares norte-americanos) nos três meses que terminaram a 31 de Março, anunciou a empresa.

Um dos maiores impedimentos para um resultado mais próspero foram as complicações no mercado americano, nomeadamente com a Balenciaga e alguns escândalos em torno da mesma.

Em concreto, o episódio remonta a 2022, quando a marca fez uma campanha de final de ano nos Estados Unidos com crianças. A questão que causou polémica foi o facto de a marca usar crianças nos seus anúncios, a segurarem peluches em camas e sofás que, alegadamente, faziam alusão a práticas sadomasoquistas.

As receitas totais do grupo aumentaram 2% para 5,08 mil milhões de euros (cerca de 5,45 mil milhões de dólares norte-americanos) no primeiro trimestre.

O aumento das receitas foi consequência de um bom momento na Europa Ocidental e no Japão e de uma recuperação no mercado chinês, que compensou uma queda na América do Norte, explicou a empresa.

Fontes: Rapaport e Kering

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