Imagem: blogspot.com
O New York Times noticia que algumas das maiores potências ocidentais, como os Estados Unidos, Canadá e União Europeia estão a envidar esforços para que os diamantes com origem na Rússia sejam considerados “diamantes de sangue”, defendendo que o comércio das pedras preciosas está a sustentar a política do Kremlin na guerra contra a Ucrânia.
Já terá sido enviada em Maio uma carta nesse sentido ao Kimberly Process, a organização apoiada pelas Nações Unidas que tem por objectivo evitar conflitos impedindo que sejam financiados por diamantes de sangue.
A Rússia é a maior fornecedora de pequenos diamantes, habitualmente usados em anéis de noivado e outras jóias vendidas nos Estados Unidos e as suas exportações, no valor de 4,5 mil milhões de dólares, são as maiores entre as que não são afectas ao sector energético. Alguns países já restringiram as importações de diamantes brutos russos, continuando a ser possível que os mesmos diamantes, lapidados em países como a Índia, entrem nos Estados Unidos como se a sua origem seja essa.
A Rússia conseguiu, em Junho, vetar uma proposta do Kimberly Process contra os diamantes russos, apoiada pela China, Bielorrússia, Quirguistão, Mali e a República Centro-Africana. O ministro das finanças russo já condenou as tentativas ocidentais para rotular dessa forma a produção de diamantes que, segundo diz, estão em perfeita concordância com as linhas ambientais, sociais e de orientação estabelecidas pelo Kimberly Process.
A Federação Russa lembra, além disso, que só na região de Yakutia vive quase um milhão de pessoas que depende da indústria diamantífera para sobreviver.
O investigador da indústria e membro do Kimberly Process, Hans Merket, disse ao New York Times que a organização se transformou num órgão de burocratas e que as questões que envolvem os diamantes de origem problemática sejam ignoradas para sossegar os compradores deste sector.
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